O amarelamento do papel pode ocorrer devido a uma combinação de processos químicos e físicos. Uma das principais causas é a degradação oxidativa, que ocorre quando as fibras de celulose e a lignina do papel são expostas à luz e ao ar. Essa exposição causa a quebra das fibras e da lignina, liberando compostos químicos que podem descolorir o papel e amarelar com o tempo.
Além disso, a presença de materiais ácidos no papel ou no ambiente também pode contribuir para o amarelamento. Substâncias ácidas podem reagir com a celulose e a lignina do papel, fazendo com que se degradem e fiquem amarelados com o tempo. É por isso que é importante armazenar o papel em condições neutras ou alcalinas para retardar o processo de amarelamento.
Outro fator que pode fazer com que o papel fique amarelado é a exposição à umidade e a umidade relativa do ar, que podem fazer com que o papel se expanda e contraia. Com o tempo, essa expansão e contração repetidas podem enfraquecer as fibras e contribuir para o amarelamento do papel.
Vale a pena observar que a taxa de amarelamento do papel pode variar dependendo do tipo de papel, das condições ambientais e da presença de quaisquer outros fatores químicos ou físicos. Em geral, porém, o papel armazenado em locais frescos, secos e escuros amarelará mais lentamente do que o papel exposto à luz, calor e umidade.
O amarelado do papel dificilmente sairá do papel na restauração do documento ou do livro, visto que já penetrou em todas fibras do papel. Porém é possível retirar a acidez através de banhos químicos com produtos específicos de restauração.